quarta-feira, maio 24, 2006

Chorar em silêncio

Mais de trinta mil pessoas foram fazer a 'grande' bandeira humana de Portugal. Oiço pessoas que se orgulham! Vejo pessoas que se vangloriam! Miudas que gritam! Avós que percorrem todos os caminhos e nem se queixam de uma unica dor! Televisões, rádios e jornais que exaltam o espirito português e a beleza da 'nobre' bandeira! As pessoas esqueçem-se da crise, esqueçem-se dos problemas, ESQUEÇEM-SE DO NOBRE ESPIRITO HUMANO!

Todos dizem ser impossivel mudar o mundo e eu acredito neles ao ver semelhante espectaculo. Se o mesmo numero de pessoas parasse por dois dias e fizesse apenas uma unica coisa, ajudar os mais necessitados, não teria sido muito mais util ao pais, ao mundo? Será que se o mesmo numero de pessoas juntasse um unico euro no bolso e o enviasse para africa, não teria sido digno de orgulho e esforço de todas as pessoas? Será que se o mesmo numero de pessoas se juntasse para cultivar, ajudar ou dar uma palavra amiga a quem mais necessita, não seria digno de aparecer na televisão (embora desnecessário)?

Onde vejo essa vossa religião por que são tão conhecidos? Onde está o lema dos adolescente: paz e amor? Só para vibrar por um punhado de pessoas, quando não são capazes de vibrar, TREMER, pelos males que, como um tumor, invadem a humanidade? Entristece-me tal atitude...

Mas quem chora e é esquecido, é quem chora em silêncio. Aqueles que, enquanto durmo descansado, bradam aos céus por aquilo que tanto se desperdiça: comida. Bradam por aquilo que eu tenho quando chego e saio de casa: segurança. E bradam por aquilo que é tão hipocritamente usado neste sociedade: o sorriso ou motivos para sorrir...

Escrevo isto, não para pedir que toda a gente vá a correr, para fazê-lo só porque o disse, mas que o façam com a VOSSA vontade e em cada VOSSO gesto, juntamente com outras milhares como o fizeram naquela bandeira. Mudar o mundo implica ser um gesto de toda a humanidade, pois foi toda a humanidade que o construiu...

terça-feira, maio 23, 2006

Que silêncio...

Todas as pessoa receiam. Olham num misto de receio e dor de perder o que deixaram naquele lado e medo do que não virão deste... Respiram com medo e quando o medo fica em ansiedade, suspiram profundamente. Receiam tremer, com medo de não conseguir vencer. Receiam falar, com medo de não ouvir. Receiam reponder, com medo de não aprender. Receiam andar, com medo de não estar presente. Receiam amar, com medo de perder. Receiam escrever, com medo de não ter tempo de falar. Receiam sorrir, com medo de compreender que tudo está para acabar. Receiam chorar, com medo de ninguém o ouvir.

Eis o nosso mal, de hoje em diante: o medo! Calaram-se as nações, calaram-se as vidas, para crescer. Vejam bem, para serem adultos! Este não é mais do que um medo de não estarem á altura do passado e em vigor para enfrentar o futuro. Mas esquecem-se do mais importante! O presente, o olhar que muda vidas, o gesto que ensina ou consola, a palavra que une, o sorriso que falta, a lágrima que brilha, o grito que acorda e enaltece!

Mas quando olho mais atentamente, vejo que as pessoas com tanto medo acabam por dizer tudo o que não queriam dizer, de olhar para onde não compreendem, de rir sem querer, de amar quem não amam, de chorar sem lágrimas, de andar para lugares que não querem visitar...

Pois se não tivessem medo, veriam que em todo o lado há um bocadinho de belo e de calmo. Algo familiar, algo que tanto nos dá: a natureza. Eis pois então a cura: A NATUREZA. Se todos falassem a lingua universal da natureza, o medo não existiria.

Quebrem o silêncio de falar, actuem. Quebrem o silêncio e procurem a verdade:quer a cantar, a dançar, a tocar, a mexer, a cheirar, a ouvir, mas o que interessa é ser-se o que se sente e num só respirar, sermos um unico suspiro pelo mesmo objectivo: a verdade...

domingo, maio 21, 2006

Código Da Vinci

Aviso desde já que passa da uma da manhã, por isso perdoem qualquer erro.

Decidi escrever este post para vos aconselhar a ir ver o filme acima referido ou a ler o livro, isto é, se é que ainda não o viram ou o leram, eu pessoalmente ainda não li o livro, mas espero vir a ler, mas acabei de ver o filme, o qual achei pura e simplesmente soberbo.
Nesta obra de Dan Brown, não nos esqueçamos que é ficticia, o autor abrange certas possibilidades contra a Igreja e a História em si, tais como, para começar, a mortalidade de Jesus Cristo, a união matrimonial deste com Maria Madalena, e a forma do mistico Santo Graal, entre outras. Ou seja, técnicamente esta obra critica certas afirmações proferidas pela Igreja, isto tudo, claro está, é o meu ponto de vista podendo muita gente discordar comigo.

Bom resumindo e concluindo, esta obra põe-nos a pensar em relação a história e á Igreja tal como as conhecemos, e embora seja ficcional, verão que vários factos (afirmo desde já que a meu ver são plausiveis) referidos na obra poderão ser transpostos na realidade, e se esses factos fossem verdadeiros começariam uma nova página na história, o que poderia levar há diminuição da fé dos católicos. Relembro novamente que tudo é pura e simplesmente ficcional...ou será que é ao contrário ?? Isso agora cabe a vocês decidirem!

quinta-feira, maio 18, 2006

Por mais que o ser humano crie teorias do conhecimento e por mais que o ser humano procure a razão pura, a visão que se tem acerca do mundo, será somente de quem a criou. Visto que a capacidade dos sentidos é reduzida, haverá sempre uma visão parcial e relativa e mesmo que alguém nos diga que as coisas são de determinada forma, essas ideias, uma vez transpostas para o nosso mundo interior, serão marcadas, modificadas e reproduzidas no espaço interior. Assim, uma vez que temos ideias parciais do mundo exterior (a realidade) e todas as ideias não são mais que reproduções e maquetes, moldadas ao nosso gosto e discernimento, tenho que dizer que por mais que alguém se esforçe por achar a verdade acerca da realidade, acaba sempre por chocar com as suas limitações sensitivas.
Temos então, de juntar todas as hipóteses possíveis, todos os pontos de vista que nos são possiveis de conhecer e levar o nosso (as pessoas deste blog) pensamento aos seus limites e criar o modelo, que mais acertado nos pareça da realidade, para logo de seguida, procurar, em milhares de milhares de experimentações, fortalecer os nossos modelos alternativos ou modificar determinadas zonas que o modelo tenha de defeituoso ou, se não houver outro recurso, deitar tudo abaixo e criar tudo de raiz.
Estamos certos que muito do que aqui estiver escrito, estará fora dos limites do agora e talvez tenha falhas de raciocinio inaceitáveis ou que fale de coisas tão complexas que nem o assunto discutido terá a minima forma cognoscivel, mas mesmo assim, tais pensamentos terão um lugar assegurado neste blog pelas razões que já apontei no príncipio; será projectado um filme mudo e serão vocês que, ao olharem as imagens, terão de imaginar os sons. Pois neste blog não podem haver só perguntas, como o ser humano gosta tanto de exagerar, mas sim respostas.
Pois bem, quebrem o silêncio e procurem a verdade. Ela bafeja tudo...

Objectivos e esperanças!!

O mundo está a mudar, por isso há que acompanha-lo, logo é necessário arranjar novas teorias, novos pensamentos e novos ideais que respondam às novas questões.

Por isso mantenham-se atentos pois vamos por aqui as nossas ideias.